domingo, 16 de outubro de 2011

Homenagem Especial ao Prof. Dr. Jorge Gregório...



‎"Fica aqui a minha singela mas de coração homenagem especial ao "Prof. Dr. Jorge Gregório..." Que dedicou toda a sua vida, na defesa da democratização da educação e na defesa da escola pública de qualidade (em especial no Amazonas).... Na formação de outros professores, pedagógos, pesquisadores, e na sua própria formação."


(Lis Barreto in Facebook)


"Infinita saudade do amigo Jorge Gregório... Na comemoração do dia do professor gostaria de compartihar um pequeno fragmneto de seu pensamento... “Rio, cidade maravilhosa, da Copa, da Olimpíada, onde eu, tu, ele, nós, pobres, mas, particularmente eu, Morro do Céu, do Amor, do Bomba, do Caramujo e principalmente, de raiva por ver as plântulas, frágeis, que ainda não frutificaram, que nem ao menos produziram flores miúdas e arroxeadas como pequeninas unhas de criança com frio, serem engolidas no sorvedouro de lama e de lixo que circunda a construção da civilização futura. [...] Morro de raiva da indignidade em que estão sendo jogados os operários em âmbito geral e os da educação, também. Há um sentimento de vergonha de ser robotizado, de ser apenas um apêndice da máquina, do livro, do data show. De ser o professor show. De ver a sala de aula que antes era o palco de atos acadêmicos se transformando em um picadeiro, passando de um teatro de alta categoria para um de mais baixa. Sinto pulsar em minhas veias a necessidade de tirar a máscara, de mudar a representação. É do contato forçado com esta tarefa desinteressante que nasce a ingenuidade, mas que também produz a astúcia. Na mudança de palco, neste ato da peça – tragédia? – os atores estão sujos, não têm mais imaginação ou inteligência. Estão despersonalizados. É uma imagem narcísica pálida, feia e miserável. É um sentimento de inutilidade que remete à falta de significação dos gestos e à indiferença. Este é o texto de um contexto de destruição quase total, meio genocídio, perpetrado pela conformação do capital”. [...] O esforço constante para superar o sistema do capital deve ser feito palas classes trabalhadoras. Somente esta tem força material para pôr fim ao impulso acelerado e destrutivo do capital enquanto estratégia hegemônica de organização e distribuição desigual da produção. Os problemas e contradições são tão fortes que não podemos ficar de braços cruzados esperando uma reflexão que venha de fora para dentro. A equalização tem que surgir de dentro para fora e dirigida pela classe trabalhadora”. Prof. Dr. Jorge Grgório da Silva"



(Luiz Sérgio Almeida In Facebook)

PS: Amigos até o dia da missa de sétimo dia (20/10) do meu querido amigo e Prof. Dr. Jorge Gregório. Estarei de luto e não publicarei no Blog "Em Nome Do Amor."

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