sábado, 11 de abril de 2009

Aprisionada à liberdade de ser solidária com a solidão!

Escrevo com fome e silêncio, fora das convenções, fora da lógica, fazendo-me doer, porque não abro mão do que sinto.


Convoco enigmas, inexplicações, distancio-me para ficar mais perto no paroxismo do reencontro. Oscilo extremos. Esta sou eu sem aviso prévio, improcedente, doce, mas tão doce, percebe? Afeita ao afeto, só que arredia também, tudo de sim, tudo de não, talvez quase os dois. Eu não sou só um jogo de palavras. Eu sou a afirmação do que sinto profundamente. Esgoto em sombra e renovo em luz.Transito, oscilo, alucinada, responsável, contente e suicida. Cabeça dura, eu sei, eu sei. Mas com tanto amor impregnado e com um jeito de criança ardendo impulsos de presença...

Aprisionada à liberdade de ser solidária com a solidão!

- Lis Barreto -

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