"O amor é paciente e benigno, não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo supera... O amor jamais acabará".
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Que importa...
Meus olhos de esperança, perdem-se nas horas que se arrastam entre nossos espaços. Mas te espero.
Sem você, sou toda a areia que desliza no relógio do tempo, grão por grão, segundo a segundo.
Sou borboleta sem uma asa, música sem melodia, fera presa entre espinhos, água de um rio,
a bater nas pedras, em persistente agonia, querendo seguir para o mar, mas sem descobrir seus caminhos.
Pressinto a dor que embaça o céu, onde repousam tuas pupilas, a dúvida que espreita teu olhar baço de dor,
e que insidiosa em teus ouvidos, te sussurra para que desistas.
Mas meu amor, que importa agora tudo, depois de tudo?
Que importa se o tempo é pouco, se o que temos são sonhos, e mais nada além de amar.
Se tens apenas sonhos, aceito. Se me tens amor não me deixes. Se me queres não vá.
Que importa o mundo que se levanta, se tenho a mão minha na tua?
É o que tenho, é tudo que importa. Por favor, não solta.
Deixa o vento soprar seus cabelos e seguiremos nós, loucos, sob a luz da lua.
*
*
- Lis Barreto -
Beijos Carinhosos!
Shalom
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Um comentário:
Lis,
Que importa?
Belo poema, isso é que importa.
Abraços
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