domingo, 15 de fevereiro de 2009

Que importa...


Meus olhos de esperança, perdem-se nas horas que se arrastam entre nossos espaços. Mas te espero.
Sem você, sou toda a areia que desliza no relógio do tempo, grão por grão, segundo a segundo.
Sou borboleta sem uma asa, música sem melodia, fera presa entre espinhos, água de um rio,
a bater nas pedras, em persistente agonia, querendo seguir para o mar, mas sem descobrir seus caminhos.
Pressinto a dor que embaça o céu, onde repousam tuas pupilas, a dúvida que espreita teu olhar baço de dor,
e que insidiosa em teus ouvidos, te sussurra para que desistas.
Mas meu amor, que importa agora tudo, depois de tudo?
Que importa se o tempo é pouco, se o que temos são sonhos, e mais nada além de amar.
Se tens apenas sonhos, aceito. Se me tens amor não me deixes. Se me queres não vá.
Que importa o mundo que se levanta, se tenho a mão minha na tua?
É o que tenho, é tudo que importa. Por favor, não solta.
Deixa o vento soprar seus cabelos e seguiremos nós, loucos, sob a luz da lua.
*
*
- Lis Barreto -

Beijos Carinhosos!

Shalom

Um comentário:

KA disse...

Lis,

Que importa?
Belo poema, isso é que importa.
Abraços