sábado, 26 de abril de 2008


Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua do anjos, Sem amor eu nada seria.É só o amor, É só o amor.
Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece.O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer.Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, Sem amor eu nada seria.É um não querer mais que bem querer.É solitário andar por entre a gente. É um não contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder.É um estar-se preso por vontade. É servir a quem vence, o vencedor; É um ter com quem nos mata a lealdade. Tão contrario a si é o mesmo amor.Estou acordado e todos dormem Todos dormem, todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade.Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua do anjos, Sem amor eu nada seria.

Letra & Música: Renato RussoInc. Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões

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